sábado, 28 de setembro de 2013

Agora sou eu

Choro... Sim, choro e entrego-me à mágoa que sopra este coração apertado, sufocado pela sombra da dor.
Aqui dentro, onde tudo é escuro e vazio, eu sei que não sofrerei mais, eu sei que não doerá mais, porque tudo é dor.
Não me entrego, não me rendo. Vivo este momento de entrega e reencontro, de verdade e reequilíbrio. 
Sangro as dores que me contagiam as lágrimas dos olhos alheios.
Iluminaram-me o caminho, fundaram-me a certeza de que nada está errado quando se trilha o amor e a verdade.
Retribuo-lhe, hoje, de rostos colados, em lágrimas que faço minhas, pela dor que lhe queima a cara e aperta o peito, fazendo com que agarre o seu destino e o escolha, como se dependesse apenas de si... mas não depende.
Não deixo, não quero, não permito! Agarrar-me-ei com todas as forças ao casco desse navioque não deixarei que se afunde e suportarei as suas dores na minha alma, e pagarei com o corpo, se preciso for, para que o brilho volte ao seu rosto.
Cada lágrima que gasta em "vãs" dores são facas, que martirizam este coração que trocariapelo seu se assim ficasse mais feliz.
Chegou a minha vez, agora sou eu, agora assumirei o comando deste barco, agora pegar-te-ei eu ao colo para garantir o teu sorriso, para saber-te em segurança... para AMAR-TE ainda mais, se for possível...

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