quinta-feira, 21 de março de 2013

Escolho...

Assim me entrego, num rasante vôo de liberdade, às almas dos poetas, do fado, dos recantos desta Lisboa que só esses mensageiros da alma conhecem.
Inspiram-me as suas palavras, confortam-me as vozes de quem as cantam... Cada compasso me despe, cada estrofe me revela, descreve e me expõe à minha própria atenção.
Os sorrisos, as dores, os trilhos que nos são comuns encontram, dentro de mim, o eco das palavras de quem, ainda que sem me conhecer, me lê como só eu próprio... ou, talvez até, melhor...
Fado, sina, destino... Assim se escreve, assim se descreve e canta o propósito de todos e de cada um onde, acredito, cada opção conta, cada passo determina, cada escolha pesa.

Escolho ir, sorrir, querer, desejar, amar...
Escolho viver cercado por toda a liberdade que consiga suportar, por todo o amor que saiba cultivar, por todos quantos queira e saiba preservar...
Escolho querer mais
Escolho entregar-me
Escolho ir além
Escolho sorrir
Escolho e ouso ser feliz

Fado? Sina? Destino? Talvez...! Construído por mim... a cada esquina, a cada nascer do sol, a cada desafio, a cada novo rosto, a cada raio de luz com que a vida me brinde e que recebo com infinita gratidão.

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